quinta-feira, 23 de junho de 2011

Alteridade X Ato Lógico


Na manhã de 16 de junho recebemos Pe. José André da Costa para nos auxiliar na formação. Como instrumento para a formação, utilizou como texto, o seguinte: “Alteridade, subjetividade e generosidade” de Frei Betto.
              O ser humano busca muitas vezes explicar suas ações pelo silogismo, partem de premissas para chegar numa conclusão lógica, que nem sempre é moral, exemplo: “se não fosse pelo beijo (traição) de Judas em Jesus, não haveria a ressurreição”. Veem a traição de Judas como necessária para a ressurreição de Cristo.
              O EU deve ser educado para a IDENTIDADE (interioridade, subjetividade – um feixe psíquico) devendo chegar ao OUTRO (ALTERIDADE, exterioridade). Esse encontro com o outro causa um trauma, um choque emotivo que modifica a personalidade do sujeito. E a questão ética moral está na resposta, na “responsabilidade com o outro”, mesmo o outro não sendo responsável com você. E quanto menos respeito com o outro, haverá mais conflitos.
              E no conhecimento deve-se haver o cuidado de não achar que “eu ensino e o outro apenas aprende”, mas sim perceber que ensinar e aprender estão interligados, “aprendo ensinando e ensino aprendendo”. Sabemos o que outros não sabem e outros sabem o que não sabemos, não há saber mais ou menos, e sim saberes diferentes, que podem ser ou não ser suficiente para a sobrevivência, frei Betto dá o exemplo da cozinheira; ela sobrevive bem sem o conhecimento filosófico e teológico dele, mas ele não sobrevive sem o conhecimento dela de preparar a comida.
              E passado anos estudando, pode se não adquirir um equilíbrio emocional com a alteridade. É preciso fazer uma avaliação crítica e autocrítica – o que o outro pensa de mim? – para verificar se a nossa presença é positiva ou negativa para o outro, e assim tomar a decisão de mudar ou não as atitudes com o outro. É preciso avaliar como está a nossa práxis (a ação humana para com o humano). Essa proposta nos trouxe a indagação: o que os moradores do bairro Lucas Araújo acha da presença da Casa de formação Cristo Rei? Já foi encaminhada a preparação da avaliação, ela nós ajudará tomar melhores ações na comunidade.
              Frei Betto coloca como desafio, transformar família, escola, Estado, Igreja e trabalho em Comunidades de alteridade, fazendo com que percebam e entendam o outro em sua interioridade e particularidade, e a diferença dele em relação a mim. Essa é uma ação generosa, ver o outro como um ser de direitos e que merece amor e respeito. Pois ao perder a alteridade, diminui a preocupação com o “ser” e aumenta a dependência do “ter”. A alteridade legitima a identidade e o dialogo possibilita expressar o que somos e sentimos, a partir dele aprendemos o valor de comunicar-se para um melhor desenvolvimento da sociedade.

Wesley Araújo

Festa de Corpus Christi


Corpus Christi é uma festa que celebra a presença real e substancial de Cristo na Eucaristia. É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. A procissão pelas vias públicas é feita, “para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo”.
A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do “Cristo todo” no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo… isto é o meu sangue… fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre na quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade. Neste Sacramento, no momento da Consagração, ocorre a transubstanciação, ou seja, o pão se torna carne e o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível. Corpus Christi é celebrado 60 dias após a páscoa. Podendo cair entre 21 de maio e 24 de junho.

Milton Sulzbacher

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Elegia pela Terra Ferida - Pe. Zezinho


05 de Junho - Dia Mundial do Meio Ambiente


Neste mês de Junho dia 05 comemora-se o dia do Meio Ambiente, porém sem motivos para comemorarmos usamos o mesmo para repudiar os tipos de violência que ocorre sobre o Meio Ambiente. E quando falamos de Meio ambiente estamos nos referindo a todos os seres que nele habitat, principalmente seu maior predador, o homem. Cada cidadão consciente da importância do Meio ambiente tem dever lutar contra todos os tipos de arbitrariedade praticadas contra o mesmo. 

Veja este apelo do meio ambiente para a humanidade:
Ei! É você mesmo, está me ouvindo? Quem fala sou eu, o Meio Ambiente. Estou triste e arrasado o homem me despreza ele não me valoriza já fiz de tudo para conquistar sua confiança, porém todas as tentativas foram inúteis, e cada dia que passa continua tirando pedaços de mim. Eu tento mostrar-lhe a minha importância, mas ele não me ouve, nem sequer pára um segundo para refletir sobre minha utilidade, e o que represento para o planeta. Pobre coitado nem se toca que faço parte de tudo que há no planeta. Que sou a água que sacia tua sede. Que sou o alimento que mata tua fome. Que sou o ar que respiras. Aliás, sou a tua vida, e me destruindo conseqüentemente estará planejando tua própria morte. Entendo que estas ações não têm fundamentos conscientes, e sim a presença de uma ganância ilusiva de poder. O pior disso tudo é que a inteligência do homem não é capaz de perceber que o dinheiro não se come, nem se bebe, nem se respira. Muito menos, salva vida. Pode ser que ele até descubra algum dia, porém será muito tarde. Você que parou pra me ouvir, não me deixe morrer. (Fonte: www.pucrs.br/mj/mensagem-dia-do-meio-ambiente)

Preservar o meio ambiente é preservar o planeta.
Preservar o planeta é preservar a VIDA!

Casa de Formação Cristo Rei

Formandos em Retiro Espiritual com Ir. Tânia

Casa de Formação Cristo Rei -MSF
      A comunidade da Casa de Formação Cristo Rei, foi criada em 1991 para acolher os seminaristas que vinham de diversos lugares para os estudos de Filosofia no Instituto de Superior de Filosofia Berthier (IFIBE).
       Aqui acontecem duas etapas da formação: aspirantado e postulantado.
      No aspirantado  é um período de  crescimento pessoal,  comunitário e de discernimento vocacional. O aspirante é introduzido gradual e progressivamente no estilo de vida da Congregação e da Província. Esta etapa acontece depois do acompanhamento do SAV e do período de propedêutico e se estende até que o formando atinja os objetivos estabelecidos para a etapa (e não automaticamente até o fim do segundo ano de filosofia!).
        O postulantado é a etapa de formação inicial que precede o noviciado e possibilita ao formando crescer no conhecimento de Jesus Cristo e cultivar um relacionamento pessoal com ele e discernir a autenticidade do chamado à vida religiosa. Este período corresponde ao terceiro ano dos estudos filosóficos.
        Contudo, vivemos aqui num espírito alegre, fraterno e humilde, tomando como exemplo a Sagrada Família de Nazaré.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Oficina com Pe. José André da Costa

    

    No dia 26 de Maio, tivemos a honra de receber na nossa Casa de Formação o Pe. José André da Costa, que também faz parte da  equipe de formação da província.
  O tema exposto por ele foi Modernidade e Pós modernidade, e sua influência na Vida Religiosa de modo que a participação foi bastante positiva. 
     Agradecemos ao Pe. André pela colaboração em nosso processo formativo e esperamos recebê-lo de novo em nosso recanto.